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Amazonas é um dos poucos estados que terceiriza serviços penitenciários, diz Fenaspen

Federação dos servidores penitenciários protocolou no Tribunal de Contas do Estado denúncia contra a Umanizzare nesta quinta-feira (5)05/01/2017 às 12:10

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Presidente da Federação Sindical Nacional dos Servidores Penitenciários (Fenaspen), Fernando Ferreira (Foto: Clóvis Miranda)

No Brasil, o Amazonas é um dos poucos estados, junto com Bahia e Alagoas, que terceiriza serviços penitenciários. A informação é do presidente da Federação Sindical Nacional dos Servidores Penitenciários (Fenaspen) Fernando Ferreira, que protocolou uma denúncia na manhã desta quinta-feira (5) no Tribunal de Contas do Estado (TCE) e no Ministério Público Estadual (MPE-AM), contra a Umanizzare, empresa que administra 80% dos presídios do Estado.
“Ficamos chocados com a situação que ocorreu no Compaj e viemos para Manaus prestar apoio institucional e fazer uma denúncia contra a Umanizzare. Detectamos várias irregularidades que cabe até improbidade administrativa. São casos de desvio de dinheiro público gravíssimos”, denunciou.
De acordos com Fernando, os gastos com a terceirização de serviços nas penitenciárias brasileiras são três vezes maiores que se estivessem sob a tutela do Estado.  “São absurdos que não podem mais continuar. Um civil não pode revistar um outro civil. Esses funcionários não são treinados e mal sabem manusear os equipamentos de segurança, como os rastreadores”.
O presidente do sindicato dos agentes penitenciados do Amazonas, Rocinaldo Silva, denunciou que a entrada dos armamentos utilizados na chacina do Complexo Penitenciários Anisio Jobim (Compaj), que aconteceu no último domingo, foi facilidades pelos funcionários da empresa terceirizada.
“Queremos que o governador nos receba e dê atenção às nossas reivindicações, estamos dando uma alternativa de segurança pública e iremos cobrar providências”, disse Rocinaldo. No Amazonas, existem apenas 60 agentes atuando em 20% dos presidiários do Estado. Na capital, apenas o regime semiaberto, casa do albergado e agora a Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, que foi reativada para abrigar os detentos ameaçados.

Fonte
http://www.acritica.com/

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